quarta-feira, 1 de junho de 2011

Você tem medo de barata?

Baratas saltadoras é uma barata que vive na Table Mountain, na África do Sul. A particularidade dessa espécie é que suas pernas traseiras são extremamente modificadas, até parecerem as de um gafanhoto. As pernas estruturadas desse modo permitem a essa barata escapar do perigo com saltos vigorosos e amplos, como fazem os gafanhotos. Antes dessa descoberta, as “baratas saltadoras” só eram conhecidas na forma de fósseis do período jurássico.

Você comeria baratas?


O mineiro Luiz Otávio P. Gonçalves, criador da cerveja Kaiser e da água de coco Kero Coco tem um novo empreendimento, a Nutrinsecta, que se trata de uma produtora de insetos. Em março, a empresa deu um passo inédito no Brasil – pediu ao governo de MG, ao Ministério da Agricultura e ao IBAMA a certificação de que seus insetos podem ser consumidos por seres humanos. A decisão deve sair agora em junho. A produção de insetos para ração continuará como negócio principal da empresa. “Eu não seria capaz de comer uma barata, mas já experimentei larvas de besouro fritas e achei gostoso”, afirma Gonçalves. Quanto a levar baratas à mesa, ele concorda que haja uma “barreira cultural” no Brasil. Se você não vê problemas e a liberação sair até o dia 12, deixo aqui a dica de um inesquecível jantar para o Dia dos Namorados.

Eu prefiro uma fruta. Sem bichos já que sofro de entomofobia. Sei que um inseto não pode me atacar ou devorar como um leão, mas a presença de uma barata pode me causar um ataque de pânico. Nunca gostei de acampar por ter medo dos insetos. Também nunca viajei até o Amazonas. Pescar, então, nem em sonho. Só de pensar nos mosquitos me picando, fico com as mãos suadas.  Sempre fui assim. Quando criança, fui a uma fazenda pela primeira vez aos seis anos. Sou cria de cidade; São Caetano não é exatamente uma cidade grande, mas chácaras e sítios eram lugares que eu só conhecia por livros. Nessa fazenda, nós nos hospedamos em uma casa que não tinha telas nas janelas nem nas portas. Eu sonhava com esse tipo de proteção dormindo e acordada. Havia ainda uma casa abandonada, porque a construção estava condenada, e ali os morcegos fizeram uma vila. Minha prima gostava de passar pela casa e observar os morcegos. Eu simplesmente não entrava. Para mim, morcego era um inseto gigante e pendurado de cabeça para baixo. Completando minha tortura, havia uma criação de bichos da seda. Para minha mãe e meu irmão, foram férias maravilhosas, com muito calor, ar fresco, cavalos e frutas. Mas eu só me lembro dos insetos.

Desde então sempre gostei de ficar em bons hotéis. Não preciso de luxo. Mas também não gosto de nada muito simples. Tem que ter ar-condicionado para não precisar abrir as janelas. Nunca se sabe se o preço baixo da diária foi economizado no dedetizador. Já aconteceu de eu chegar a uma casa na praia alugada e ouvir a barata. Barata faz um tiqui-tiqui com as antenas que eu escuto de longe. Acendi a luz para vê-la na parede. Havia um ninho dentro do sofá da sala. Eu não consegui dormir a noite toda. Fui embora pela manhã depois de providenciar um assassinato em massa rápido e indolor. Sim, nessas horas eu esqueço todos os meus princípios; é pena de morte sem julgamento. Pegar as coitadas e soltar no jardim de jeito nenhum! Nunca mais aluguei casas. Como atraímos o que odiamos, um dia pedi comida chinesa, e ela veio premiada com uma baratinha. O dono do restaurante me ofereceu uma nova remessa de graça. Eu joguei o telefone na parede.

Sei que tem gente que come insetos e Cia. – escorpiões, gafanhotos e até baratas. Outro dia vi, aqui na frente de casa, em Vinhedo, atravessando a rua calmamente, uma barata gigantesca, diferente, cheia de anéis e pouco arredondada. Procurei na internet e encontrei a resposta: trata-se da barata de Madagascar, que se alimenta de folhas e frutas e vive em florestas. Tem mesmo um bosque na frente de casa. Minha filha de nove anos tomou a iniciativa e pisou nela, rindo da minha cara, com a maior naturalidade, enquanto eu suava frio, me apoiava no poste e rezava. Essa espécie é a que criam em viveiros para servir de alimento. Ou criam como animais de estimação. Sim, animais de estimação. O tamanho delas chega a ser da palma da mão de um adulto em alguns países. São imensas! Pelo menos, não voam. Uma barata voadora é capaz de me deixar sem dormir por noites. Nunca se sabe onde está a companhia. As baratas andam sempre em casal. Repugnantes, mas fieis... Na semana que vem é o Dia dos Namorados, até elas devem comemorar, sentadinhas em um bolo deixado sem cobrir sobre a pia, iluminadas pela luz diáfana da lua atravessando a janela e cobrindo-as de uma aura prateada... Baratas albinas? Urgh!

Ouvi dizer que barata tem cheiro. Elas possuem uma secreção repugnante liberada por glândulas, a qual tem um odor nauseabundo característico. Nunca senti esse odor já que eu paro de respirar instintivamente quando escuto ou vejo uma delas. Existe até nome para essa minha fobia: catsaridafobia. O medo faz as coisas parecem mais perigosas do que realmente são.  Sinto falta de ar, palpitação, por causa de um pequeno inseto que pode ser destruído facilmente – isso é – se formos rápidos o suficiente, é claro, porque elas são mais velozes que carros de Fórmula 1. Imagine uma barata sem cabeça driblando você...  E se ela erra a direção e pensa que seu pé é a rota de fuga? Elas vivem até um mês sem cabeça e não sentem dor. Os homens dizem que é coisa de mulher. Não é não. Faça um teste, diga bem baixinho ao pé da orelha de um homem: “Querido, não se mexa, que tem uma barata subindo pelas suas pernas, e eu vou buscar o veneno lá na lavanderia”...



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Comentários:

Anônimo disse...
Hahahahaha. Eu já tinha lido que elas andam em casais. Qdo entra uma aqui em casa, não sossego enquanto alguém não mata e a outra não aparece.... É a única coisa que me faz gritar de medo, e ter pesadelos...
Vc conhece o barulho (não sei se das antenas, sempre pesnei que fossem aquelas serrinhas das patas).... Pois eu conheço o cheiro... Antes de acender a luz, respiro fundo pra ver se não tem barata, e ando à noite na rua "rastreando" o lugar por onde vou passar... O pior é que elas são atraídas pelo calor, então geralemtne voam pra cima de quem mais tem medo delas (minha teoria é a de que a adrenalina da pessoa "a esquenta", atraindo as malditas). Não tenho qq consciência ecológica qdo o assunto é barata, e fiquei arrepiada só de ver as fotos...
Estou aliviada por saber que não sentem dor. Meu karma ficou bem mais leve agora...rsrs.
bjão
quarta-feira, junho 01, 2011 10:17:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Acho que sou a única mulher da minha família que mata baratas... As outras são tão fóbicas, que quase desmaiam...

Momento fóbico e nojento: se uma barata, por um acaso, cair dentro de nossas bocas, a melhor maneira de tirá-la é com as mãos, pois se tentarmos cuspi-las, elas se agarram na língua com aquelas perninhas... De fato, são nojentas e entendo perfeitamente a repugnância que causam...

Beijos e adorei a crônica!!!
quarta-feira, junho 01, 2011 10:18:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Tenho! Agora, vou ler....rs... :)
quarta-feira, junho 01, 2011 10:19:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Interessante! Se a moda pega, tenho certeza que muita gente comeria, só pra "causar" rsrs. Posso publicar?
Bjk,
quarta-feira, junho 01, 2011 10:19:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Adorei a crônica,Simone! E já a encaminhei para minha amiga catsaridafóbica.
quarta-feira, junho 01, 2011 10:22:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Eu odeio baratas. Apesar de ter dó delas, pois são sempre perseguidas, pisoteadas e envenenadas.
Gostaria que elas ficassem lá pela baratolândia e bem longe de mim. rs
Vou ler a crônica.
quarta-feira, junho 01, 2011 10:35:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Acabou com a auto-estima das baratas, Simone...rs
quarta-feira, junho 01, 2011 10:44:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
kkkkkk
Tenho muitas histórias de baratas. Vc ia adorar. rsss
Nunca vi uma barata em algum prato que pedi, mas elas me perseguem, inclusive em hotéis caros, para o seu conhecimento...
Vila Rosa, em São Roque
Hotel Esperia na Isla Margarita e o último, pior de todos: Double Tree em Miami. Pior pq foram duas. Uma o marido acho de madrugada, qdo chegamos de um show e não me falou. No dia seguinte eu me deparei com o conjuje, enooorme, estacionada na cortina da banheira... Eu tinha mais 4 noites pagas (bem pagas) neste hotel. Me mudaram de quarto, mas quem confia???
quarta-feira, junho 01, 2011 10:45:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Argh! simone eu sei qual é o cheiro dessas "coisas".... está na minha memória olfativa.... tenho horror a baratas também. Graças a Deus no meu apto não aparece, mas na casa de minha mãe.... OMG!
quarta-feira, junho 01, 2011 10:47:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
elas são tão abusadas que eu acho que nem se abalam... Elas entram nas nossas casas, nos nossos banheiros e nos desafiam, com aquelas anteninhas...Urgh!! Mas o meu pavor mesmo, são os ratos... E tenho um arrepio ao ver sapos e lagartixas...
quarta-feira, junho 01, 2011 10:47:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Oi Simone, tudo bem? Como foi a viagem? Aproveitou bastante? Gostei do texto; também eu tenho pavor de baratas, ou melhor, morro de nojo...
quarta-feira, junho 01, 2011 10:50:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
O meu pavor também são os ratos,Cássia. Baratas eu mato. Se aparecer um rato na minha casa, certamente, deixarei a casa para ele e saio.
quarta-feira, junho 01, 2011 10:50:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Minha filha quer escrever como vc. Ela achou o máximo!!!!
quarta-feira, junho 01, 2011 11:10:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Simone! Não sabia que compartilhávamos a mesma fobia!!! rsrs
quinta-feira, junho 02, 2011 12:05:00 AM
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Anônimo Anônimo disse...
EXCELENTE
ADOREI, SIMONE
COMO SEMPRE, TUDO O Q VC ESCREVE.
quinta-feira, junho 02, 2011 6:04:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Ehhh Si, essa eu não sabia.
Por falar nisso, olha atras do seu computador. Tem uma barata enorme.
É sério!!!
Estou providenciando uma caixinha cheia de baratas pra te mandar por sedex 10.
Beijosjfeoipjrn ioq UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU.
Desculpe, é que apareceu uma barata no meu teclado.
Precisa ver que rápida. Tentei mata-la várias vezes, só consegui quando ela estava na tecla U.
Estou com o dedo todo melecado.
Tchauuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
quinta-feira, junho 02, 2011 6:04:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Cruzes!!!!
quinta-feira, junho 02, 2011 6:08:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Si bom dia

Que alívio!!!!! Eu tenho o mesmo PAVOR que você tem por baratas, sinto meu corpo doer, na verdade até minha alma se incomoda, é algo indescritível!!!!!!!!! Uma vez quando tinha a Fe pequena, ainda morava nos Radialistas, estava sozinha com ela em casa e vi uma entrando pela janela, não tive dúvida, liguei para os meus pais e fiquei do lado de fora, lógico que falavam, não sei onde ela está e eu não voltei para casa até não vê-la morta, o que demorou umas 3 horas, tempo para vasculharem o apto todo!!!!! O difícil foi dormir aquela noite.... tem gente que acha exagero, para mim, desespero!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vc está bem???

Bj
quinta-feira, junho 02, 2011 6:09:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
arghhhhhhhhhh... também destesto essa coisa... rsssssssssss
quinta-feira, junho 02, 2011 6:09:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Detesto baratas. Se aparece alguma aqui em casa (e não adianta falar; elas aparecem mesmo e aqui estarão até depois do fim do mundo), minha mulher clama por socorro. Ela é capaz de agarrar um touro à unha, mas enfrentrar uma barata, nem pensar.
Por outro lado, sempre acampamos, desde priscas eras. Topávamos com tudo que é tipo de inseto (e até mesmo com sapos e mesmo, certa vêz, uma vaca, dentro da barraca. Nunca foi motivo de preocupação para ela. Eu tampouco ligo para esses bichinhos, embora em certas ocasiões um pouco de prudência fosse aconselhável. Há uns três anos, no Amazonas, num hotel de selva, em um lugarejo num dos afluentes do Negro, saí, com um grupo, para caminhar pela floresta, com aas recomendações do guia no sentido, de sempre andarmos numa fila (para não nos dispersarmos para os lados) ou de segurar no que aparentemente seria um cipó. Dessa vêz, ela preferiu não ir. Eu fui e nada aconteceu.
Qua nto a comer esses acepipes que você mencionou, não me convidem. Ainda sou fiel a um bom filé com fritas.
quinta-feira, junho 02, 2011 6:09:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Nojento. :-P
quinta-feira, junho 02, 2011 6:11:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
COMENTÁRIOS DO FACEBOOK:

Você, Junior Spades, Benevides Garcia, Francisco Gilson e outras 4 pessoas curtiram isso.

Acabou com a auto-estima das baratas, Simone...rs

Argh! simone eu sei qual é o cheiro dessas "coisas".... está na minha memória olfativa.... tenho horror a baratas também. Graças a Deus no meu apto não aparece, mas na casa de minha mãe.... OMG!

elas são tão abusadas que eu acho que nem se abalam... Elas entram nas nossas casas, nos nossos banheiros e nos desafiam, com aquelas anteninhas...Urgh!! Mas o meu pavor mesmo, são os ratos... E tenho um arrepio ao ver sapos e lagartixas...

O meu pavor também são os ratos,Cássia. Baratas eu mato. Se aparecer um rato na minha casa, certamente, deixarei a casa para ele e saio.
quarta às 22:48 · Curtir

Simone Alvarenga Minha filha quer escrever como vc. Ela achou o máximo!!!!
quarta às 23:08 · Curtir
Simone Pedersen Com essa foto eu já tive mais acessos no blog do que com o melhor poema que escrevi em minha vida, rs! Falando sério, se a Amanda quer escrever, eu passo concursos para ela, especialmente para jovens. Quando for a SCS levo um livro para ela, de adulto, os de crianças ela não curte mais !

Adorei,pode trazer sim.

Simone! Não sabia que compartilhávamos a mesma fobia!!! rsrs
Ontem às 00:01 · Curtir
Simone Pedersen Érika, as meninas precisam de banho urgente e eu estou em Itupeva amanhã de novo, o dia todo, tem como a Simone 2 buscá-las amanhã ou sexta????
Ontem às 00:05 · Curtir
Simone Pedersen Aliás, Érika, você é uma doutora, não pode ter medo de barata, e se levam na clínica ? rss

saio correndo!! ela entra pela porta e eu saio pela janela!!!!rsrs


Erika Risseto a gente pega suas filhotas até sexta, pode deixar!

Junior Spades Uai, mas as baratinhas são importantes pro ecossistema, gente... rsrs

Junior Spades ‎(contanto que não estejam dentro da minha casa, é claro!)
há 15 horas · Curtir

Tatiana Alves MInha consciência ecológica NÃO inclui as tais... Já atravessei avenida movimentada, no meio dos carros, pra fugir de uma barata voadora...rs.
há 14 horas · Curtir
Simone Pedersen kkkk, eu acho errado matar até formiga, mas Barataaaaa, tem que morrer, tem que morrer.... rs
há 5 horas · Curtir

Rômulo César Lapenda tenho uma rixa pessoal com as baratas desde que uma pousou no nariz da minha avó em pleno restaurante chinês. sim,também tenho problemas com restaurantes chineses rs
há 5 horas · Curtir

Rômulo César Lapenda se não existissem morangos...
há 3 horas · Curtir
Simone Pedersen no nariz????????????????????coitada!!!!!!!!!!!!!!!! já vi subindo em perna de uma prima e achei o fim do mundo. A do nariz ganhou. Acho que é isso que tanto incomoda nesse tipo de inseto, eles nos vêm como imensas árvores e pousam em nosso corpo, mas só d epensar no contato asqueroso daquelas patas cheias de cabelinhos, urghhhtttthhhhyhhyyyyhhhnnnnsssss@@@@@@@
há 3 horas · Curtir

Rômulo César Lapenda foi no nariz. se ainda fosse na careca do vovô né, ainda dava música infantil rs
há 3 horas · Curtir

Erika Risseto também não passa pela minha cabeça nenhum sentimento ecológico para tais!!! e o pior de tudo, parece que as baratas tem 7 vidas!!
há 3 horas · Curtir

Erika Risseto Acho que fingem-se de mortas, para depois aparecerem arrastando-se em outro lugar!!
há 3 horas · Curtir (desfazer) · 1 pessoa

Rômulo César Lapenda a barata com certeza é a inimiga numero um das mulheres.
há 2 horas · Curtir
Simone Pedersen Da humanidade, elas sobrevivem onde poucas vidas permanecem.
há 2 horas · Curtir

Tatiana Alves a expressão "baratinada" deve vir delas... elas têm oito rotas de fuga, sabiam? Leio tudo, pra conhecer o inimigo... E entram voando qdo estou sozinha... são do Mal.
há ± 1 hora · Curtir
sexta-feira, junho 03, 2011 2:37:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Simone, não posso imaginar uma barata frita ou assada no meu prato!!!
Outro dia, no programa do Jô, um empresário, não sei se é o mesmo que vc cita abaixo, falou da onda de se comer insetos. Apresentou um belo prato de besouros que o Derico provou com boca muito boa, dizendo serem deliciosos.
Não são e nunca serão o meu prato de eleição. Abraços. Maria Teresa
segunda-feira, junho 06, 2011 9:10:00 PM


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um minuto de silêncio - ATEAL

O céu é um lugar misterioso, que nos faz sonhar com anjos tocando harpas e crianças brincando com bichinhos de estimação formados pelas nuvens. Mas aqui embaixo existem pedacinhos do céu. São lugares especiais em que a obra é tão bonita que nos lembra o paraíso, porque ali trabalham os homens de boa vontade.

Dia doze de maio estive na festa do vigésimo nono ano da ATEAL (Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem), em Jundiaí. Ali, dia após dia, setenta profissionais dedicam o melhor de si para diagnosticar, reabilitar e capacitar para o mercado pessoas com deficiência auditiva. Na oportunidade, inauguraram um anexo construído para ampliar a capacitação profissional dos assistidos. Oficinas de informática, laboratórios de linguagem e outras atividades serão desenvolvidas nesse Centro de Desenvolvimento de Competências. Houve uma apresentação do Coral Ouvir bem, viver bem com adultos e do Coral Corpo e Canto – projeto cujo resumo veiculado pela própria instituição reproduzo abaixo:

“O projeto objetiva facilitar os processos de aprendizagem e minimizar o risco social imposto pela surdez e distúrbios de comunicação que acometem as crianças e adolescentes, desenvolvendo a percepção de um corpo falante e a sensibilidade para as relações, valorizando a autoestima, a disciplina, a responsabilidade com o espaço e com o outro, a solidariedade, o senso crítico, a cidadania no que refere seus direitos e deveres.

No início, a ATEAL foi fundada para oferecer tratamento aos pacientes locais que eram atendidos em Campinas. A viagem longa era ainda mais cansativa para pais com crianças pequenas, que passavam horas esperando no local de atendimento, saiam ao amanhecer e voltavam com o deitar da noite. Dessa oferta de ajudar quem precisasse, foram chegando pacientes de diferentes faixas etárias e regiões. O próximo passo foi buscar quem precisasse de ajuda nas maternidades, oferecendo diagnóstico o mais cedo possível para aumentar as chances de sucesso do tratamento. Hoje, o sonho é cada vez mais evoluírem as pesquisas, que atualmente acontecem através do NEP (Núcleo de Estudo e Pesquisa) e fazer um novo centro de pesquisa social para diminuir a incidência de casos de deficiência auditiva:

“O Núcleo de Estudos e Pesquisa da ATEAL objetiva ampliar conhecimentos, compartilhando ações e serviços através de parcerias com Universidades. Além de objetivar a divulgação e a incidência da crescente demanda da deficiência auditiva e dos distúrbios de comunicação, abordando uma mudança de foco da dificuldade de aprendizagem estabelecida e da deficiência instalada para propostas inovadoras de atuação.”

Quando conhecemos o espaço ampliado, havia uma exposição fotográfica comprovando a responsabilidade da entidade em cada projeto. Empresas interessadas em parcerias para inclusão dos jovens no  mercado podem buscar informações no site: www.ateal.org.br.

Mas ninguém pode falar da ATEAL sem citar a Mariza Pomílio – fonoaudióloga responsável pela sua fundação . Tudo começou nela. Imaginem uma única pessoa que foi capaz de movimentar pacientes, familiares, empresários e poder público, fazendo da ATEAL uma referencia hoje, afetando e melhorando a qualidade de vida de incontáveis pessoas que passaram e ainda passam pelos portões desse céu. Eu nunca tinha conhecido um local de trabalho onde os funcionários amassem tanto o que fazem. Nunca ouvi uma reclamação. Surpreendentemente, ouvi relatos de pessoas que esperam ansiosamente a segunda-feira para voltarem ao trabalho.  Esse amor, esse respeito e essa união são o resultado direto de uma mulher que, além de ser um modelo como administradora, é também um exemplo como ser humano. Perguntem daqui a cem ou duzentos anos quem foi essa mulher de figura delicada e alma de guerreira, e todos farão um minuto de silêncio, em respeito a ela, antes de responder.

Parabéns ATEAL, parabéns Mariza. Vocês festejam, e quem ganha presente é a comunidade.

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Comentários:



Anônimo disse...
Tão bom quando encontramos pessoas boas assim... Adorei conhecer a ATEAL...
quarta-feira, maio 18, 2011 12:34:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Bela obra!
quarta-feira, maio 18, 2011 12:34:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Simone escrever é um dom maravilhoso. E você o tem.
Parabéns por colocar com tanta sensibilidade nessas linhas, esse projeto maravilhoso que é a Ateal.
Abraços
quarta-feira, maio 18, 2011 12:34:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Gostoso saber sobre nosso trabalho e muito gentil de sua parte,esta matéria,que terei o prazer de ler para nossos integrantes do projeto Ouvir bem viver bem.
Boas férias,esperamos ansiosos sua presença em nosso grupo .
Beijos,
Lúcia
quarta-feira, maio 18, 2011 12:35:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Simone, obrigada pelo carinho. Nos tornamos fortes pelos amigos que nos acompanham nessa trajetória e ajudam a ter um olhar altivo e permanente para o futuro. Nossas crianças, de hoje, são o presente e delas precisamos cuidar. As de amanhã, o futuro e para elas vamos preparar um mundo melhor. Você está fazendo parte dessa história e assim ajudando a fazer a diferença, obrigada, Deus lhe abeçoe, bjs boas férias, Mariza Pomilio
quarta-feira, maio 18, 2011 12:35:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Parabéns querida, muito bonita a matéria!!! Desejo sucesso. Olha, acho que é uma jornalista nata!!!! nem precisa de facul! rs... Bjãooo
quarta-feira, maio 25, 2011 6:06:00 PM

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Eva em todas nós

Nós, mulheres, temos uma união diferente dos homens entre si. A própria maternidade é um elo inexplicável. Quando eu preciso de colo, procuro uma mulher. Mesmo os homens sensíveis não conseguem captar a dor da alma de uma mulher.

Por exemplo, se eu participo de um concurso e tiro zero, quem eu procuro? Minha mãe ou minhas amigas. Na hora da alegria e da tristeza, as mulheres sabem como segurar nossa mão. Minha mãe com certeza dirá que é um absurdo. Zero? Como? Uma poesia tão linda sobre uma lesma esmagada? Ela dirá que fui criativa e que achou o trabalho lindo. Mães são assim; não é que elas mintam, mas elas enxergam beleza até em um bolo queimado, porque você o fez com amor. Elas sabem que é apenas um bolo ou apenas um concurso. Mas, se você colocou sua alma nele, merece respeito.

Outro exemplo: moça briga com o namorado. Quem ela procura? A mãe ou as amigas. Encontra as meninas em um restaurante. Todas se sentam ao redor da mesa, tensas, sabendo que algo aconteceu. Olham umas nos olhos das outras e perguntam para aquela que tomou a iniciativa do encontro: “O que ele fez dessa vez?”. Pronto, a moça já se sente melhor. As amigas sabem que a culpa nunca é dela. Ele, o homem, o devastador de corações, sempre é o errado na história. “Ele se esqueceu do meu aniversário”. Um “ohhhhh” é ecoado simultaneamente pelas amigas, que, indignadas, complementam: “Como ele pôde?”, “Nem um cartão?”, “Uma flor sequer?”, e a moça de olhos marejados responde: “Nem um telefonema”. Pronto, o problema foi dividido, as amigas solidárias partem para a segunda intenção – resolver o problema de vez. “Ele não serve mesmo para você”, “Você merece alguém melhor”, “Você logo encontra alguém, enquanto não acontece, podemos sair juntas, alugar filmes, passear no shopping, ir ao teatro”. Acabam a noite cantando abraçadas no estacionamento, depois de marcarem um próximo encontro, em breve, para evitar uma recaída.

Quando você viu dois homens maduros se encontrarem em um sábado à noite para assistirem a um DVD alugado no sofá, de moletom e comendo pipoca, enquanto riem e choram juntos? Homem não faz isso. Mulher faz.

O Dr. Joan Silk , da Universidade da Califórnia, comprovou cientificamente o que parece uma brincadeira. O relacionamento entre as mulheres é capaz de abaixar a pressão, diminuir os batimentos cardíacos e o colesterol. Esse vínculo emocional faz tão bem à saúde quanto um exercício físico, o que propicia uma vida mais longa. Essa capacidade de abraçar e confortar é natural nas mulheres. Acho que por isso Deus fez Eva da costela do Adão. Ele queria testar primeiro para depois aperfeiçoar sua criação.

Essa crônica é uma homenagem a minha grande amiga Regina, que aniversariou dia 16 de Maio e fez um super encontro de amigas na sua casa, onde comemos, bebemos, rimos e choramos, como sempre.


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Comentários:

Anônimo disse...
Li a crônica do niver da Rê e recebi este e-mail de uma amiga...td a ver...muito legal e viva a nossa amizade, né?
bj
terça-feira, maio 17, 2011 10:45:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Muito legal esse enfoque sobre os assuntos em que as mulheres se sobre saem aos homens nesse sentido.
Parabéns por externar esse sentimento tão nobre.
Um abraço
quarta-feira, maio 18, 2011 12:29:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Linda. Adorei e compartilho com você sobre o assunto.
Mas porque choramos tanto pelos homens..... deveríamos jogar futebol, sinuca, ou frequentar mais bares....
Temos ainda que aprender muito sobre isso... colocar nosso foco em outra coisas, muito menos neles.
Bjs
quarta-feira, maio 18, 2011 12:29:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Deliciosa a sua crônica Simone! É isso aí! Beijos
quarta-feira, maio 18, 2011 12:31:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Olá Simone, muito obrigada por enviar os textos, mas gostaria de saber se todos eles são para seleção. Desde já grata pela sua contribuição.
quarta-feira, maio 25, 2011 6:07:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Que linda, Simone....
Linda homenagem a nossa amizade... linda homenagem a Regina... linda homenagem aos deliciosos momentos que passamos juntas....
Amei.
Bjks
Nete
quarta-feira, maio 25, 2011 6:08:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Que texto lindo , Simone, adorei, um beijo grande para minha querida amiga. (vou deitar pois amanha chega o Alfonso e sexta estamos indo todos para o Petar fazer uma trilha no meio do mato...beijos )
quarta-feira, maio 25, 2011 6:09:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Maravilhoso isto aqui, Si! Gostei muito, Bela. Beijão pra vc!:)
quarta-feira, maio 25, 2011 6:12:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Eu ainda não cantei no estacionamento, mas aceito companhia!!!
O encontro deste ano, no aniver da Rê, foi muito especial...
Me diverti muito e adorei ver a cara dos meninos, querendo saber porque as mulheres riem tanto!!!
Beijos,
quarta-feira, maio 25, 2011 6:13:00 PM

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Eu, a janela e a chuva


Finalmente o dia amanheceu nublado, preguiçosamente cinza.  Coloquei as cachorras para fora, antes que a grama molhada as impedisse da voltinha matinal. Alimentei os gatos e fui à sacada ver do alto o que estava acontecendo na praça do outro lado da rua. Os marrecos gritavam uns com os outros desesperadamente: “Corram, corram, a chuva vai chegar logo, precisamos encontrar um abrigo seco e seguro”.  E, em segundos, desapareceram pelos túneis verdes de arbustos empoeirados, que estalavam ansiosos.

Abaixo, no meu jardim, contemplei mais uma vez – como tenho feito há dias – o pássaro bicudo e alaranjado que está florescendo: a linda estrelícia que, vagarosamente, desperta em seu ninho de folhas verde-azuladas. Quando as primeiras gotas caíram de uma nuvem faceira, que não conseguiu esperar pelas amigas, eu vi a estrelícia abrir o bico e saborear o puro líquido do regador celestial. Acho que Ele nos presenteou com flores para sempre lembrarmos que temos alma, que existe muito mais importância nas Suas coisas do que nas que criamos.

Entro no meu quarto, e por que não, como se adolescente fosse, volto a deitar-me, mas antes abro a janela e convido a paisagem a invadir meu dia como se fosse um quadro moldurado em madeira. Vejo a palmeira comprida por onde escorre a água da chuva, agora muito mais forte, e escuto a música torrencial que acusticamente me isola do mundo, transformando as paredes da casa em braços de mãe que me protegem. 

Eu amo a chuva. Quando chove, os vizinhos param de gritar, os cachorros não latem, telefones não tocam e os jardineiros desligam os cortadores de grama. Pausa. Aproveito o momento de solidão para esquecer-me dos afazeres e das preocupações. Nada mais existe além de mim, da janela e da chuva. A água, que purifica e acalma, tem esse poder de tirar todas as minhas dores. O sopro do vento conduz as folhas que marcham pela rua como numa manhã de sete de setembro. Com suas mãos, o vento lava os pés do mundo, em total humildade. O sol hoje está descansando no colo de outros povos, que o veneram depois de muitas águas.

Aqui, o ar úmido entra em nosso corpo, levando uma sensação de bem-estar aos pulmões tão cansados dessa seca recente. Água. Bendita água!

Aos poucos, a chuva cessa, e a paisagem refrescada continua a sorrir. Escuto, agora, não mais a água escorrendo pelos muros invisíveis do meu mundo, mas carros que passam vez ou outra, um vizinho caminhando com o netinho que gargalha ao pular as poças no meio-fio e os pássaros a cantar. Um canto de celebração. Eles também são gratos por esse dia molhado, um oásis no meio da semana seca.


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Comentários:

Anônimo disse...
Bom dia Simone!
Vc acordou inspirada, lembrei das manhãs molhadas na minha chácara
terça-feira, maio 17, 2011 10:42:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Aplausos!
terça-feira, maio 17, 2011 10:42:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Lindo, lindo, lindo!!!!!!!!!!
terça-feira, maio 17, 2011 10:43:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
OLÁ, SIMONE, GOSTEI DE SUA CRÔNICA, MUITO BOM APRECIAR ESTA LEITURA. TAMBÉM SOU CRONISTA E ADORO DISCORRER SOBRE NOSSO COTIDIANO, NEM SEMPRE AGRADÁVEL. PARABÉNS...
terça-feira, maio 17, 2011 10:43:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Olá Simone.

Gostei do seu belo relato. Na oportunidade, envio uma crônica de teor parecido. Espero que goste.
Um abraço.
terça-feira, maio 17, 2011 10:43:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
OI! Simone , fico fascinada como vc capta com tanto carinho as lindas coisas que ELE nos deu no nosso dia a dia , mais encantada ainda com seu especial olhar ( a maioria é cega infelizmente )para coisas aparentemente simples mas de uma enorme grandiosidade
que poucos possuem e vc em especial consegue transmitir em palavras. Muita LUZ para vc. Ma
terça-feira, maio 17, 2011 10:44:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Linda crônica.
Já concorreu ao Escriba de Crônicas 2011?
Há tempo!
terça-feira, maio 17, 2011 10:44:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Embora eu não goste de chuva, adorei a crônica, Simone!
terça-feira, maio 17, 2011 10:53:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Que lindo Simone,adorei a "pausa" que vem com a chuva.
Me permita responder seus emails...é que me emocionam!
Um forte abraço
Lúcia
quarta-feira, maio 25, 2011 6:11:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
Que lindo Simone,adorei a "pausa" que vem com a chuva.
Me permita responder seus emails...é que me emocionam!
Um forte abraço
Lúcia
quarta-feira, maio 25, 2011 6:12:00 PM
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Anônimo Anônimo disse...
O que posso dizer?
Quanta sensibilidade, hoje tão rara! Amei seu texto. Posso repassar aos meus contatos?
Abraços
quarta-feira, maio 25, 2011 6:14:00 PM

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Resenha de Fragmentos e Estilhaços

Por Jacqueline de Oliveira.
Fonte: http://behind-thewords.blogspot.com.br/2011/05/resenha-fragmentos-e-estilhacos-simone.html


sexta-feira, 13 de maio de 2011


[Resenha] Fragmentos e Estilhaços - Simone Pedersen


Fragmentos e Estilhaços

Autor: Simone Pedersen
Ilustrações: Paulo Branco
Número de páginas: 160
Editora: In House

Sinopse: Metamorfose
Quando as mariposas saem dos casulos e voejam dentro de mim, eu sei.
É hora de tecer um tapete vermelho de seda para receber amor.

Você gosta de poesias, contos e crônicas? Vou fazer uma pergunta melhor,  você gosta de ler? Então este livro é para você.

“Fragmentos e Estilhaços” se tornou para mim um livro de cabeceira.
Sempre fui fã de poemas e contos, mas este livro fez com que eu gostasse ainda mais.
Todos os "textos" deste livro fazem completamente sentido. Muitos falam de amor, o que faz com que eles façam ainda mais sentido.
As ilustrações do livro por mais que não tenham uma forma exata se encaixa totalmente nos textos da autora, afinal para cada um eles terão um sentido.

“Acumulo livros nas estantes
Meu refúgio me espera
Quando a realidade se exaspera...”

Pág. 30 - Fome de Vida

Já que estou fazendo comentários tão misturados, vou aproveitar e comentar sobre a escrita da autora, que me deixou boquiaberta.
A Simone tem uma escrita maravilhosa, com certeza ela escreve com muito amor, pois quando lemos conseguimos notar isso sentimos o amor em suas palavras, o que fez com que eu gostasse ainda mais do livro.
Um livro de completo sentido. Um livro que pode mudar sua opinião sobre muitas coisas, ele mudou algumas das minhas opiniões.
Este livro é recomendado a todas as pessoas, independente da idade, afinal pode acabar de tornando uma lição de vida em alguns momentos.

"Não foi por falta de amor que acabou. Foi por excesso de lágrimas"

Pág. 156 - Fim