sábado, 12 de fevereiro de 2011

Trotes com castigo dão lugar à solidariedade - PEQUENAS ATITUDES, GRANDES EXEMPLOS

SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO (GANDHI)

Natália Fernandjes


Na tentativa de evitar as confusões anunciadas pelos tradicionais trotes aplicados por estudantes veteranos aos calouros no início do ano letivo, as instituições de ensino superior do ABC cedem espaço para ações de solidariedade. Assim, entre as iniciativas predominam doação de sangue e arrecadação de alimentos para distribuição a vítimas de tragédias. Para especialista em Psicologia Educacional, a nova modalidade estimula o papel social que o estudante deverá desempenhar depois de formado.
Na FEI (Fundação Educacional Inaciana), em São Bernardo, a segunda fase da campanha, destinada a integração, teve início nesta quarta-feira (9) também tem cunho social. A ação, que no passado foi de doação de sangue, desta vez é de arrecadação de alimentos para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro.

Doação de sangue


Já na Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), entre os dias 17 e 19, os estudantes organizam mutirão para levar colegas até hemocentros para. Os interessados em doar sangue podem se inscrever pelo portal www.metodista.br desde que tenham mais de 18 anos, pesem mais de 50 kg e estejam em boas condições de saúde. É necessário portar documento original com foto. A ação ocorre no campus Rudge Ramos, em São Bernardo.

Prática nasceu na Idade Média

As primeiras universidades européias na Idade Média tinham por hábito isolar os alunos iniciantes em uma sala chamada vestíbulo (daí vestibulandos), onde suas roupas eram retiradas, queimadas, os cabelos tosados - tudo por medidas de higiene, segundo o professor Antônio Álvaro Zuin, na obra O trote na universidade - passagens de um rito de iniciação. Antônio Álvaro Zuin conta que a tradição se estendeu nas universidades européias e chegou ao Brasil por meio dos primeiros alunos que saíam para cursar Direito em Portugal.

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